O que é Área de Marinha?

O que é Área de Marinha?

O que é Área de Marinha?

O que é Área de Marinha?

Área de Marinha é uma terminologia utilizada para se referir a uma área costeira que é considerada de domínio público e que está sob a jurisdição da União. Essas áreas são de extrema importância para a preservação do meio ambiente marinho e para o desenvolvimento sustentável das atividades econômicas relacionadas ao mar.

Legislação e definição

A definição e regulamentação das Áreas de Marinha estão previstas na legislação brasileira, mais especificamente na Lei nº 7.661/1988, conhecida como a Lei do Gerenciamento Costeiro. Segundo essa lei, as Áreas de Marinha são compostas por terrenos de marinha e seus acrescidos, que são definidos como a faixa de terra de até 33 metros contados a partir da linha de preamar média.

Essa definição é importante para delimitar as áreas que são de responsabilidade da União e que devem ser preservadas e utilizadas de forma sustentável. Além disso, a legislação também estabelece que as Áreas de Marinha são bens públicos inalienáveis e imprescritíveis, ou seja, não podem ser vendidas ou transferidas para terceiros.

Importância e preservação

As Áreas de Marinha desempenham um papel fundamental na preservação do meio ambiente marinho. Essas áreas abrigam uma grande diversidade de ecossistemas, como manguezais, recifes de coral, praias e estuários, que são habitats de diversas espécies de fauna e flora.

Além disso, as Áreas de Marinha também são importantes para a proteção da costa contra a erosão e para a manutenção da qualidade da água. Elas atuam como uma barreira natural, absorvendo a energia das ondas e reduzindo a força das correntes marinhas, o que contribui para a estabilidade das praias e a proteção das áreas costeiras.

Uso sustentável e atividades econômicas

Apesar de serem áreas de domínio público, as Áreas de Marinha podem ser utilizadas para o desenvolvimento de atividades econômicas, desde que sejam realizadas de forma sustentável e respeitando as normas estabelecidas pela legislação ambiental.

Entre as atividades econômicas permitidas nas Áreas de Marinha estão a pesca artesanal, o turismo sustentável, a aquicultura e a exploração de recursos naturais, como o petróleo e o gás natural. No entanto, é necessário que essas atividades sejam realizadas de forma responsável, visando a preservação dos ecossistemas marinhos e a manutenção da biodiversidade.

Gerenciamento e fiscalização

O gerenciamento e a fiscalização das Áreas de Marinha são de responsabilidade de órgãos governamentais, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e a Marinha do Brasil. Esses órgãos têm a função de garantir o cumprimento da legislação ambiental e de promover a conservação e o uso sustentável dessas áreas.

Além disso, também é importante destacar a participação da sociedade civil e das comunidades locais no gerenciamento das Áreas de Marinha. Através de conselhos gestores e de processos participativos, as comunidades podem contribuir para a tomada de decisões e para a implementação de ações que visem a preservação e o desenvolvimento sustentável dessas áreas.

Desafios e perspectivas

Apesar dos esforços para a preservação e o uso sustentável das Áreas de Marinha, ainda existem desafios a serem enfrentados. A falta de recursos financeiros, a falta de fiscalização efetiva e a pressão de atividades econômicas predatórias são alguns dos desafios que dificultam a conservação dessas áreas.

No entanto, é importante destacar que existem perspectivas positivas para o futuro das Áreas de Marinha. A conscientização sobre a importância da preservação do meio ambiente marinho tem aumentado, assim como a adoção de práticas sustentáveis por parte das comunidades e das empresas.

Conclusão

Em resumo, as Áreas de Marinha são áreas costeiras de domínio público que desempenham um papel fundamental na preservação do meio ambiente marinho e no desenvolvimento sustentável das atividades econômicas relacionadas ao mar. A legislação brasileira estabelece as regras para o uso e a preservação dessas áreas, e cabe aos órgãos governamentais e à sociedade civil garantir a sua conservação e o seu uso sustentável.